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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

História dos EUA



História dos Estados Unidos da América


Na América do Norte, os principais países europeus colonizadores foram a Espanha, França e a Inglaterra. Os ingleses que vinham morar no continente eram pequenos e médios proprietários e refugiados políticos e religiosos (protestantes calvinistas) que fugiam da perseguição da Igreja Anglicana.
Nas primeiras décadas do século XVIII, já estavam formadas as 13 colônias que deram origem aos Estados Unidos.
Os “pais peregrinos” (os primeiros colonizadores no norte) estabeleceram uma sociedade
baseada no trabalho livre e no artesanato.
Nos territórios sulistas predominou a monocultura algodoeira para a exportação. O solo e o clima eram propícios a culturas como as do tabaco, arroz e depois, algodão, que se tornaria o principal produto. Grandes propriedades do tipo plantation,
baseadas no trabalho escravo. Formando uma aristocracia latifundiária que exerciam o poder político, dando menos espaço a práticas democráticas.

Revolução Americana

As transformações trazidas pela ampliação do comércio e pelo surgimento da manufatura levaram a um novo pensamento, o Iluminismo. Seu correspondente político era o liberalismo.
Esse ambiente de mudanças democráticas influenciou o movimento pela independência, cujo fator principal foi o desenvolvimento econômico das 13 colônias.
O período conhecido como Revolução Americana se inicia com a luta pela independência, 1775, e vai até a promulgação da Constituição, 1789. O movimento separatista começou com as revoltas dos colonos contra a política financeira britânica.





Independência

Em 1775, um destacamento inglês em Lexington tentou destruir um depósito de armas controlado pelos rebeldes e encontrou resistência, que a partir daí passaram a se organizar militarmente.
No mesmo ano George Washington, foi nomeado comandante das tropa
s pelo
2° Congresso da Filadélfia.
Uma comissão liderada por Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência
, aprovada em 4 de Julho de 1776 por delegados do território. Inspirada nos ideais do Iluminismo, o documento defende a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano.
Em 1777, o Congresso Continental, elaborou os artigos da confederação. Pelo documento, os 13 estados estavam unidos pela defesa da liberdade do povo, contra a tirania, e por uma política externa comum.


Constituição

Em 1781, o exército inglês rendeu-se. O Tratado de Versalhes, de 1783, reconheceu a independência dos Estados Unidos da América. Que adotou a república federativo presidencialista como forma de governo, e a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. Foram estabelecidos direitos civis e políticos. O voto era censitário (exclusivo dos proprietários).
O primeiro presidente dos Estados Unidos foi George Washington.


Expansão territorial

Os EUA mantiveram a característica dos colonizadores ingleses no novo continente: a contínua expansão.
A conquista do oeste é também a história do massacre das tribos indígenas, que foram expulsas ou simplesmente dizimadas.
Sua posição contra a ingerência das velhas potências européias na região foi resumida, nessa época, pelo lema “América para os americanos”. Sua expansão prosseguiu: na guerra contra o México (1846-1848), onde ocorreu a corrida do ouro.




Guerra de Secessão (1861-1865)

Para os industriais do norte, interessados em aumentar as vendas internas, era preciso manter tarifas alfandegárias altas, para proteger seus produtos da concorrência européia. O sul defendia o livre-comércio e se opunha as tarifas. Além disso, o norte era contra a expansão da escravidão para os Estados do oeste.
Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano avesso a escravidão, foi eleito presidente. 11 Estados do sul romperam com a união formando os Estados Confederados da América, mas estavam em desvantagem, já que a maioria da população, 20 milhões dos 31 milhões viviam no norte. Os confederados renderam em 1865. No mesmo ano a escravidão foi abolida. Alguns dias depois do fim do conflito, Lincoln foi assassinado por um sulista.
A guerra civil deixou 600 mil mortos e uma legião de negros marginalizados. O sul permaneceu militarmente ocupado por muitos anos. A situação favoreceu o surgimento de sociedades secretas, a mais conhecida é a Ku Klux Klan, que empregavam a violência para perseguir os negros. A situação de segregação racial se manteria oficialmente em vigor por mais um século, até que o movimento por direitos civis, nos anos 1960, conseguisse o fim, ao menos na lei, das praticas raciais.


Expansão Imperialista

Um exemplo foi a guerra Hispano-Americana, em 1898. Baseados na doutrina da “América para os americanos”, os EUA entraram em guerra contra a Espanha, que se recusava a conceder a independência a Cuba. A vitória dos EUA sobre a Espanha marcou o início de seu domínio sobre outros países.
se apossaram de Porto Rico;
passaram a dominar as Filipinas e as ilhas de Guam, além de anexar o Havaí
Cuba também foi cedida aos EUA
em 1903, interviram para separar o Panamá da Colômbia
Nesse período tomou forma a big stick policy , ou “política do grande porrete”, do presidente Theodore Roosevelt (1901-1909). O nome vem de uma frase sua: “Fale macio, carregue um grande porrete e irá longe”.
Em 1904, Roosevelt disse que os EUA se reservavam o direito de intervir na América Latina sempre que os países estivessem em desordem social e política. Desde então, os EUA intervieram em várias partes do planeta para garantir seus interesses econômicos e políticos.
A ex-colônia rebelde tornara-se uma potência e passava a construir um enorme império – com base na força militar e, sobretudo, econômica, que faz com que, hoje, o capital norte-americano represente quase 30% do PIB mundial.

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